quinta-feira, 7 de junho de 2012

MERCADO MUNICIPAL ADOLFO LISBOA


O Mercado Municipal de Manaus teve sua construção iniciada em 1880, pela firma "Bakus & Brisbin", de Belém, com pavilhões construídos em estrutura de ferro, pela firma "Francisc Norton, Engineers, Liverpol". Sua inauguração se deu em 1883. Dessa época é datado o edifício principal. Trata-se de um galpão de aproximadamente 45 metros de comprimento e 42 de largura, construído em estrutura de ferro. A estrutura é sustentada por 28 colunas, sendo os parapeitos onde estas se apoiam, e as duas salas laterais, em alvenaria de pedra e tijolo. Seu calçamento é de laje de cantaria, de forma retangular, e sua rua central é calçada em paralelepípedos. As salas laterais possuem vinte "boxes", separados entre si, por grades de ferro, possuindo, cada um, balcões de madeira, com tampo em mármore. Em 1890 foram construídos dois outros pavilhões (galpões) laterais de igual tamanho, também com estrutura de ferro e cobertura de zinco.

Os "novos" pavilhões possuem 360 m² de área útil. Sua estrutura é formada por beirais abertos, encimados por arcos de ferro, os quais são sustentados por colunas, também em ferro. Nas duas fachadas principais, fechando os arcos, há gradis de ferro com ornatos decorados, acompanhados por vidros coloridos. Por volta de 1908, foi construído o pavilhão posterior para a comercialização, na época, de tartaruga, o qual possuía iluminação a querosene. Tal pavilhão teve a estrutura em ferro construída pela companhia "Walter Macfarlane, Glasgow. Seu formato difere dos outros, sendo este totalmente fechado, possuindo cobertura em quatro águas e feita com chapas onduladas. A construção possui venezianas em todo o seu contorno, tendo oito entradas de acesso (uma em cada fachada principal, e três em cada lateral).
A construção também possui frontões formados por gradis ornados em ferro, e vidros coloridos. Ladeando esse pavilhão existem dois menores, de forma octogonal, possuindo também venezianas laterais em seu contorno e janelas em vidro (acima das venzianas). As janelas são encimadas por gradis de ferro decorados por motivos florais.


Mais informações sobre a história do mercado no site: http://www.bv.am.gov.br/portal/conteudo/serie_memoria/07_adolphoLisboa.php Endereço: Rua dos Barés s/n - Centro - Manaus/AM

terça-feira, 29 de maio de 2012

TEATRO AMAZONAS



Administrado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura, teve sua construção inicial em 1882, e foi inaugurado em 31 de dezembro de 1896, no auge do ciclo econômico da borracha, na administração do governador Eduardo Gonçalves Ribeiro.

É o principal patrimônio cultural arquitetônico do Amazonas. O Pano de Boca foi pintado por Crispim do Amaral e a decoração do Salão Nobre executada pelo italiano Domenico de Angelis. 

Tombado como patrimônio histórico em 28 de novembro de 1966, este prédio tem capacidade para 701 pessoas na platéia e nos andares de camarote. Após restauração realizada em 1990 pelo Governo do Estado, retomou seu apogeu com a realização do Festival Amazonas de Ópera e com a apresentação em seu palco de espetáculos clássicos e populares de dança, música e teatro de artistas locais, nacionais e internacionais. 

Promove visitas guiadas e teatralizadas para turistas e comunidades, com personagens de época revendo fatos importantes de sua história.




Direto: Jessilda Furtado
Endereço: Praça São Sebastião, s/nº - Centro - Manaus/Am - Brasil 
E-mail: teatroamazonas@culturamazonas.am.gov.br
Telefone: (92) 3622-1880 / (92) 3622-2420
Horário: Informações sobre horários de visitações e espetáculos pelo telefone: (92) 3232-1768
CENTRO CULTURAL PALÁCIO RIO NEGRO



O Palacete Scholz foi construído em estilo eclético em 1903 para ser residência particular de um abastado comerciante da borracha, o alemão Karl Waldemar Scholz. O Amazonas era a época um dos estados mais prósperos da União por ocasião do Ciclo da Borracha.

A partir de 1911, em virtude da forte concorrência da produção gomífera em terras asiáticas, houve o iminente declínio do comércio da borracha no Amazonas. Além disso, com advento da Primeira Grande Guerra, a linha de navegação entre Manaus e Hamburgo na Alemanha foi interrompida, o que prejudicou de sobremaneira os negócios do Senhor Scholz.

Waldemar Scholz, Presidente da Associação Comercial do Amazonas a partir de 1911 e Cônsul da Áustria desde 1913, na infeliz tentativa de sanar suas dívidas, hipotecou o Palacete por 400 contos de réis ao rico seringalista do Purus, Luiz da Silva Gomes, que foi o mesmo que o arrematou em leilão: Era o fim da próspera estada de Scholz em terras amazônicas e seu retorno ao país de origem.

O Palacete Scholz foi primeiramente alugado ao Governo do Amazonas por um conto de réis, através do então governador, Dr. Pedro de Alcântara Bacellar que não obstante à crise econômica que se abatia no Amazonas; as deficiências do Erário e das críticas de seus opositores, o adquiriu em 1918 por 200 contos de réis recebendo a denominação de Palácio Rio Negro. De 1918 a 1959, portanto, de Bacellar a Mestrinho, serviu de residência aos governadores e Sede do Governo. De 1959 até 1995, somente como Sede de Governo.

Tombado como patrimônio histórico estadual em 1980, o prédio, antes e depois, foi reformado, restaurado ou adaptado em alguns governos, sendo que a partir de 1997, em virtude de sua beleza arquitetônica e relevância histórica, o Governo do Amazonas, através da Secretaria de Cultura,  o transformou em Centro Cultural.

O CCPRN, como ficou conhecido desde sua criação, atende, entre turistas e visitantes locais, Chefes de Estado, Embaixadores e outras personalidades importantes quando em visita ao governador, tendo este um gabinete em exposição permanente, montado para tal, além de outras salas que contam, com a opulência de seu eclético mobiliário, grande parte da história do período áureo da Belle Epóque.  

Diretora: Ângela Rosa Simões
Endereço: Av, Sete de Setembro, 1546 - Centro - Cep: 69005-141 - Manaus/Am - Brasil 
E-mail: ccprn@culturamazonas.am.gov.br
Telefone: (92) 3232-4450 / (92) 3633-2850 (ramal - 236)
Horário: Ter. a Sex. 10h às 16h / Dom. 17h às 20h

sábado, 26 de maio de 2012

II DEBATES TURÍSTICOS


ENCONTRO DAS ÁGUAS




Encontro das Águas é um fenômeno que acontece na confluência entre o rio Negro, de água negra, e o rio Solimões, de água barrenta, onde as águas dos dois rios correm lado a lado sem se misturar por uma extensão de mais de 6 km. É uma das principais atrações turisticas da cidade de Manaus.

Esse fenômeno acontece em decorrência da diferença entre a temperatura e densidade das águas e, ainda, à velocidade de suas correntezas: o Rio Negro corre cerca de 2 km/h a uma temperatura de 28°C, enquanto que o Rio Solimões corre de 4 a 6 km/h a uma temperatura de 22°C.

Há dezenas de agências de turismo que oferecem o passeio à região, em roteiros que costumam incluir uma volta pelos igarapés da região. Se o passeio for feito em um barco pequeno, o visitante pode pôr a mão na água durante a travessia de um lado para o outro das águas, e sentir que os rios têm temperaturas diferentes.

No período do rio cheio que vai de janeiro a julho é a melhor epoca para fazer um passeio para observar o encontro das águas, uma vez que as saidas dentre os igarapés s são em canoas motorizadas. Pode-se entrar nos furos e braços de rios e ter a possibilidade de ver animais como: pássaros, macacos e preguiças.
CENTRO DE ARTES CHAMINÉ


O prédio onde hoje funciona o Centro de Artes tinha a finalidade de ser a usina de tratamento de esgotos da cidade. Foi construído em 1910 pela empresa inglesa Manaos Improvements, concessionária dos serviços de saneamento, contratada pelo governo estadual a partir de 1606. Em 1913, o sistema de tratamento de esgotos ainda não havia começado a funcionar quando a população, revoltada contra as altas taxas cobradas, destruiu o escritório da empresa. A Manaos Improvements deixou inacabados os serviços sanitários. Por esse motivo, a usina nunca funcionou. Com características neo-renascentistas, o prédio possui, ao lado, uma chaminé de 24 metros, construída em tijolo compacto refratário, coroada por um chapeló em ferro moldado. Por isso, ficou conhecido como Chaminé.

Tombado como Monumento Histórico do Estado do Amazonas em 1988, a edificação foi reformada em 1993 para abrigar o Centro de Artes Chaminé, um espaço cultural onde acontecem regularmente exposições de arte, espetáculos artísticos e outras manifestações culturais.


Horário: Ter/Sex - 9h às 17h e Sab/Dom - 17h às 20h
Rua Izabel, s/n - Centro
Fone: (92) 234-7877
ALFÂNDEGA








Inaugurado em 1906, o prédio tem estilo eclético, com elementos medievais e renascentistas. Foi construído com blocos de tijolos importados da Inglaterra.


Construído com blocos de pedras e tijolos importados da Inglaterra, preparados de forma a resistir ao clima quente e úmido da região, o que faz com que sua cor permaneça inalterada até hoje. Funciona atualmente como inspetoria da receita Federal do Porto de Manaus.


Horário: Seg/Sex - 8h às 12h e de 14h às 16h
Rua Marquês de Santa Cruz, s/n - Centro.
Fone: (92) 622-3025